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sábado, 4 de setembro de 2010

4 – Observações, Conclusões, inveja.

Após, eu acordar do sonho, deparo-me com Georg dirigindo novamente, e dessa vez eu estava na caçamba, e Lucy estava ao seu lado falando com ele. Não pude ouvir, mas a paisagem ao meu redor era simplesmente bela. Talvez você leitor, não ache tão bela assim, já que era somente uma estrada ao meio de vários carvalhos... Dentro da floresta era extremamente escuro, mal conseguia ver a 10 metros adentro. Sentado eu ali descansando e Lucy grita:

Lucy – Tem comida ai a traz, de baixo do manto ao seu lado. Coma, você vai precisar de energia para próxima etapa.

Jonathan – “Etapa” você disse? – fala ele com um tom de angustia.

Não se ouve mais nada vindo de Lucy ou Georg. Comendo ali, estava eu, com um prato com arroz, um pouco de farinha e feijão e um pedaço de bife mal passado. Termino de comer rapidamente, pois do nada surgiu uma fome enorme, e depois de tragar tudo pra dentro, reparo que há muitas frutas na caçamba, tinha maçãs, melões verdes, melancias e muita banana. Ficava eu me perguntando pra que essa quantidade de frutas em grande escala, penso eu, que dava pra manter um animal por muitos meses só com isso. Olhando para aquele monte de frutas, ficava eu me perguntando “pra que aquilo tudo?”. Do nada algo me diz que estávamos sendo seguidos, bato na camionete e falo:
Jonathan – Acho que estamos sendo seguidos... – com um leve tom de medo.

Lucy - Na verdade estamos sendo escoltados até a próxima cidade, pois a região é muito perigosa, essa estrada somente nós conhecemos, e podemos andar com essa calma.

Pergunto-me porque estamos sendo escoltados, já que não é tão... Não achei ser tão perigosa assim a floresta, até que surge... Um grande lobo. Não sei se era um lobo selvagem, mas era enorme, comparado com a camionete, era enorme, ele correndo lado a lado da camioneta, e salta de um lado a outro da rua passando por cima de mim. Fico extremamente assustado com os pensamentos mais absurdos que existe no mundo. “Mas que caralho, como existe algo desse tamanho e estamos sendo escoltados por esse monstro, não era mais fácil chamar a Scotland Yard? (policia da Inglaterra)”, pensamentos desse tipo eu estava na hora, o mais estranho que aconteceu naquele momento, após o grande salto de um lado a ou outro da pista, é que tipo, o bicho estranho, da uma piscada nada “romântica” para mim. Aquela situação não me saia da cabeça, por mais que eu quisesse esquecer, me via sempre a piscada daquele enorme lobo, fico até hoje meio constrangido com aquela situação nada “estranha”, mas não somente na situação na qual eu estava, mas nas características do “bicho” estranho. Tinha realmente a aparência de um lobo, era gigante, sobre as 4 patas ele devia ter uns 3 metros, e do focinho ao inicio do rabo, dava acho que uns 4 metros ou 5 ( sem exageros, não sou pescador )e o rabo tinha mais uns quase 2 metros, fora que o rabo era muito peludo tinha uns 50cm de espessura só de pelo, sua pelagem era brilhante, e tinha uma cor marrom bem clara, seus olhos era um castanho bem claro e bem nobres de se olhar, com tudo, era um magnífico animal.

Chegamos a uma cidade bem estranha, era casas e prédios tudo de um estilo inexplicável. Suas portas, por exemplo, tinham o dobro do tamanho normal, o tamanho e diferença de andares também eram gigantes. Georg para de frente pra um Motel, desce do carro, e fala para entrarmos que ele tinha que comprar alguns equipamentos genuínos. Tive uma certa dúvida de que equipamentos ele estava atrás, mas deixei de lado e perguntei a Lucy, “quanto tempo exatamente eu tinha dormido”, ela me responde “1 dia e meio, exatamente”.Espantei-me, nunca consegui dormir mais de 9 horas por dia, e não sabia exatamente como tinha apagado. Entramos no Motel pegamos 2 quartos diferentes, ela ficou com um e eu iria ficar no mesmo quarto que Georg ( em camas separadas deixo isso muito claro).

Chegando ao quarto, me deparo com realmente apenas 2 camas, e nada mais. A cama era dura, e seus travesseiros muito finos, o que deixava a cama mais desconfortável ainda. Dentro do quarto, havia apenas uma janela, e um espaço bem pequeno para o banheiro, que havia apenas um vaso, chuveiro, e o espelho era junto com a parte do chuveiro, acho que era pra economizar espaço. A cor do quarto era um marrom bem forte, embora o quarto não fosse lá aquele conforto, era bem fresco, em sua janela aberta, por assim dizer “automaticamente” por ela estar trincada, e algumas partes dela, estavam sem vidro isso fazia com que o vento passar por toda a janela ( o que dava uma sensação de proteção total). Coloquei as malas da camionete dentro do quarto, sentei na cama, e veio-me um sentimento de tristeza, desanimo e angustia, perguntava-me várias vezes o que eu fazia ali, e porque não tava tentando escapar. Aquilo ia me consumindo e eu ia ficando com mais raiva. Quando entra no quarto uma menina, que bate a porta, tranca e corre pro banheiro.

Não vi seu rosto direito, mas ela tinha longos cabelos negros, e usava uma roupa estranha, nunca tinha visto algo parecido, levanto-me, e vou andando rápido rumo ao banheiro. Quando a porta é arrombada por um grandalhão de aparentemente 3 metros com um martelo de guerra em suas mãos, apenas duas palavras invadem minha mente ... elas eram “ To Ferrado”.

- cadê a menina que entro nesse quarto ?

Jonathan – E eu sei lá, você quem ta procurando, entro ninguém aqui não o do martelo.
- como é que é garoto? tem medo de morrer não ?

Jonathan – eu? eu mesmo tenho? Por quê?

O grandalhão, faz um movimento rápido de investida corporal, eu fiquei apenas paralisado, sem saber o que fazer, com o golpe fui empurrado ao chão, sendo um alvo fácil ele então inclina o martelo sobre sua cabeça, quando então, o banheiro explode, saindo dela um lobo gigante pulando sobre o grandalhão arranhando seu peito, e mordendo o martelo tirando-o de suas mãos, e então o grande lobo salta com o martelo em sua boca e pula a janela, quebrando ela em pedaços, protejo minha cabeça, rapidamente e me levanto e vou ver pra onde o lobo foi, quando chego na janela não dava pra ver mais nada, nem seu próprio rastro de pegadas, algo me avisava “ Jonathan saia correndo, o mais rápido possível, e não olhe pra traz”, veio aquela leve curiosidade de olhar pra traz quando eu vejo o pequeno grandalhão, com uma ripa na mão vindo ao meu rumo querendo me acertar, pulo o resto de janela a caindo praticamente de cara, levanto-me rápido, saio correndo o máximo que eu posso, dando a volta no quarteirão, pra ir de frente com o motel onde estávamos. Quando me deparo que eu tava em outro lugar totalmente diferente, minhas roupas estavam diferentes, tudo em minha volta era estranho. Olho pro lado, e vejo aquele mesmo lobo gigantesco parado olhando pra mim. Aquele mesmo belo lobo a olhar me olhar, parado e de com apenas a cabeça virada pro meu rumo e eu a olhar pra ele com muito medo. O lobo então se deita, e eu vejo uma pequena ferida em sua barriga e o grande lobo passava a diminuir seu tamanho, ia tomando forma humanóide rapidamente e perante aos meus olhos, o lobo se tornava uma bela mulher totalmente nua com um corte que ia de sua barriga passava por suas costelas pela esquerda e ia até seu ombro direito, não era profundo mas aparentemente parecia ser feito por uma lamina, e estava perdendo muito sangue, muito rápido, rapidamente tirei minhas roupas, e fui amarando nela, pra fechar sua ferida.

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