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domingo, 17 de outubro de 2010

A viagem no medo.

Olho pra frente e vejo claramente meu caminho.
Olho para o horizonte e percebo que nada intervem,
mas meu medo me impede de andar.
Tudo é tão bonito que chega a impressionar.
Tudo está tão vazio que chega emocionar.
Eu estou tão perdido que chego a me calar.
Do nada aparecem vários outros caminhos, mas,
sem rotas a me explicar, onde que vou parar?
Tudo está tão confuso que me faz chorar.
Ficar parado naquele canto faz-me pensar: “Que idiotice estou a fazer? Sem nada pra dizer, sem caminho pra correr?”
Ao fundo, no céu, uma voz a me dizer: “Siga. Somente siga sem medo porque eu estou aqui”
Uma voz doce e suave dentro de minha mente,
sigilosa e até um pouco carente.
Na minha frente todos aqueles caminhos formaram um.
E você estava lá, bem ao horizonte.
Um sorriso em minha face vou colocar.
Esquecer as dificuldades da vida.
Eu quero estar calado internamente
como uma fogueira ardente ao som de estalos somente.
Pois, é assim que se vive em mente,
quanto mais ando mais o sol se põem.
A cada passo um entrelaço de traços e formas a se formar ao horizonte do seu ser.
A noite chega, a lua aparece. Está cheia.
Minha sombra se estremece à medida que você desaparece.
Meu medo me domina e ao mesmo tempo me fascina.

Contudo, ele apenas me ensina
que meu pior medo é te perder.

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