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domingo, 17 de abril de 2011

Apenas Historia

No escuro do meu quarto
sei que hoje é passado
mas sempre a historia se repete
considero assim, um novo futuro.
nas paredes do meu quarto
retrai aquilo que eu queria ser
o que não sou hoje, não tem como eu ser amanhã
novamente, e a historia se desfaz.
as janelas do meu quarto
não como o poema já dizia, mas como eu mesmo já previa
de santo não sou nada, de cortes amareladas, como uma inveja mal desejada
e a historia se condena, como assim foi com madalena
fazendo disso um leve poema.
No teto do meu quarto, onde espaço não é problema
guardo ainda aquele esquema, onde sempre seguirei aquele meu dilema
duma coisa eu sei que é problema, o meu medo das coisas mais pequenas.
do meu vazio peito, onde bate aquele problema, é da li que sai mais uma historia e um problema, quem sabe não sei se ele sabe o que se sabe em apenas saber nem mesmo sei o que deveria saber, sobre esse problema ou esse dilema, de qualquer forma é uma pena, fechando assim mais um capitulo, conjurando assim mais uma historia que acabou, tornando hoje passado ou futuro, se desfazendo e levando a tal ponto, que se torne um poema, pois eu sou e sempre serei, o que não sou e o que nunca serei...
“E a minha alma para fora dessa sombra. Que flutua sobre o chão. Não se levantará. Nunca mais” ( o corvo )
“ poeta só e somente é poeta, aquele que alem de amar, já sofreu, pois sofrimento do poeta, é transcrito de forma nobre e indolor, para corações de varias formas.” ( outro autor)

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