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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Eu sou um lago.

com margens, com profundidade...
ah coisas vivas... ah coisas mortas em mim...
ah coisas que matam... ah coisas que vivem em mim...
ah lixo... ah coisas uteis... e inúteis...

tem períodos que... eu alimento bem... que alimento mal ...
períodos que estou muito cheio... períodos que estou muito vazio
períodos que to quase morrendo... períodos que to quase matando ...

Um lago comum como qualquer outro... de águas turvas por ter medo de se mostrar
e que no período certo, eu posso surpreender ... como também não posso... minha água parada sem ter pra onde ir, não se mecho nem nada ... apenas, pessoas ou vultos jogam pedras, onde minhas águas se mechem vagarosamente, as vezes como um grito de desespero, sem som, curtindo aquele chamego dos pequenos barulhos do vai e vem nas margens, e por dentro dessas águas, pulsa algo que as renova... Vagarosamente.

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